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Foto/reprodução/Forbes |
Saiba identificar os sintomas iniciais de uma crise de síndrome de pânico e
conheça os tratamentos que existem para o problema.
A doença de saúde mental conhecida como TP (transtorno do pânico) principal causadora do ataque de pânico, causa surtos que
acontecem de repente. A princípio, tem como sintomas principais as fortes
sensações de mal-estar e de medo, junto com alguns sinais físicos.
Esses eventos podem durar entre 15 a 30 minutos e muitas
pessoas chegam a confundi-los com ataque cardíaco ou crise de ansiedade. Podem
ocorrer a qualquer momento, independente do contexto ao qual a pessoa esteja
vivenciando.
Qual a diferença entre ataque de pânico e crise de ansiedade?
Para distinguir uma crise da outra, é preciso se atentar a
intensidade dos sintomas, pois no caso da síndrome
do pânico, os eventos ocorrem de forma muito mais imprevisível do que nos
casos de ansiedade.
Nos surtos de ansiedade, os motivos são muito mais
coerentes. Ou seja, há uma razão para que aconteça, seja por causa de alguma
situação complicada que esteja para acontecer ou que já esteja em andamento.
No ataque de pânico não, independente do momento ou do que
esteja acontecendo, o surto pode surgir.
Os motivos para que as crises aconteçam
Há muitos motivos para que aconteça a crise, mas de um modo
geral, as situações de estresse quando são intensas, geram pavor na pessoa.
Assim como problemas financeiros, morte ou conflitos em família, gatilhos de
experiências traumáticas, entre muitas outras coisas, podem desencadear o ataque de pânico.
As questões genéticas de saúde mental também reforçam os
motivos pelos quais possam surgir esses ataques. Ou seja, se os pais ou avós já
tiveram esses problemas de saúde anteriormente, há maior possibilidade de a
pessoa desenvolver o mesmo problema.
Quais os sintomas que indicam quando vai acontecer o ataque de pânico?
As pessoas em surto costumam apresentar falta de ar,
arrepios, medo da morte, tontura, agitação, entre outros sinais. Podem também,
perder a noção da realidade e ter desmaios.
Mesmo quando está dormindo, a pessoa pode ter ataque de pânico e os surtos podem
durar o mesmo tempo do que as que ocorrem de dia. E assim como as diurnas, as
crises noturnas também podem apresentar os mesmos sintomas, como o suor
excessivo, o medo, a agitação e a sensação de afogamento.
Como acalmar a crise e como tratar o problema
Caso a pessoa esteja sozinha quando o surto acontecer, ela pode amenizar os sintomas ao fechar os olhos e tentar se acalmar, respirando profundamente e tentando perceber os sinais físicos já conhecidos. Pode também se concentrar em algo que lhe faça bem ou em algum lugar que lhe traga lembranças agradáveis.
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Foto/reprodução/Uol |
Uma boa dica é estar sempre com um frasco de uma essência
agradável em mãos, como por exemplo a lavanda.
O uso de drogas e álcool podem agravar os sintomas de síndrome do pânico e pode levar a
pessoa a ter problemas de depressão graves, por isso, essas substâncias devem
ser evitadas a todo custo.
Os melhores métodos naturais para diminuir o número de ataque de pânico
são:
- Praticar atividades físicas;
- Praticar yoga ou apenas meditação;
- Fazer tratamentos de acupuntura;
- De técnicas de relaxamento;
- Praticar exercícios de respiração;
- Tomar chás calmantes;
- Se adaptar a aromaterapia;
- Entre outras coisas.
Assim como muitos problemas de saúde mental, psiquiátricos,
a síndrome do pânico também não tem
cura e o tratamento consiste em amenizar os sintomas. Como o uso de terapias
para a pessoa conseguir superar os seus medos e traumas, além dos medicamentos
e outras coisas.
Confira também:
O comportamento de uma pessoa com transtorno bipolar
Saúde mental: quais são os principais problemas que existem e como enfrentá-los
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