O comportamento de uma pessoa com transtorno bipolar

transtorno bipolar
Foto/reprodução/National Library of Medicine

Saiba como é a rotina de alguém que sofre com essa doença neurológica chamada transtorno bipolar.

Segundo o que o Dr. Dráuzio Varella publicou em seu site, uma pessoa com o comportamento com transtorno bipolar, sofre com um distúrbio neurológico que é muito complexo. Visto que, uma das características mais marcantes da condição é a alteração súbita de personalidade, seguidas de episódios de estresses, depressões e euforias, entre momentos assintomáticos.

A doença é conhecida também como transtorno maníaco-depressivo, que nada mais é do que um distúrbio cerebral que causa mudanças no humor e na conduta de alguém. Por esse motivo, é considerado um problema de saúde mental psiquiátrico, podendo apresentar episódios repetitivos, manias e depressões.

Como uma pessoa com transtorno bipolar se comporta

As pessoas que possuem esse distúrbio cerebral, costumam vivenciar momentos diferentes em seu dia-a-dia, onde alguns períodos são incomuns e intensos. Sobretudo, a qualidade do sono do paciente também muda, assim também como seus comportamentos passam a serem inesperados.

Os médicos costumam chamar esses períodos incomuns de “episódios de humor”, onde as ações da pessoa já não são mais as mesmas, suas condutas fogem do usual e dos padrões típicos de comportamentos normais.  

As principais fases da doença
pessoa com transtorno bipolar
Fonte/reprodução/Clínica Accogliere

A princípio os pacientes com o distúrbio apresentam um tipo de depressão que alternam entre estados de felicidade, pessimismo e agressividade. Depois, passam a ter manias.

A fase das manias ou da euforia, é marcada pelo humor elevado e muita energia, sem ter relação com o momento em que a pessoa se encontra. Ou seja, são sentimentos que não possuem conexão com a situação atual do paciente.

E na fase final do transtorno bipolar, o comportamento da pessoa passa a ser menos exagerado, seja na impaciência, na agressividade, na agitação, felicidade, tranquilidade ou impulsividade. Neste caso, o paciente entre no estado de hipomania, que é mais leve do que a fase das manias.

Essas fases de comportamentos de pessoas com a saúde mental debilitada dessa forma, duram em média sete dias, onde a doença ainda é considerada do tipo 1. Porém, os períodos de depressão podem durar mais, entre duas semanas a até alguns meses, alternando entre períodos de hipomania e tristeza profunda, que é quando o distúrbio passa a ser do tipo 2.

Qual é a forma mais grave do transtorno bipolar?

As pessoas que apresentam casos mais graves de comportamento de transtorno bipolar apresentam momentos que variam repentinamente entre euforia, felicidade e depressão. Que por sua vez, são conhecidos como “estados de mania ou hipomania”.

Os delírios desse paciente podem ser muito agressivos, dependendo do grau da doença, onde poderá apresentar alucinações, especialmente auditivas, insônia, agressividade, discurso sem sentido e desinibição. Ou seja, uma pessoa que era extremamente tímida por exemplo, pode passar a ser mais chamativa e escandalosa.

Como tratar a saúde mental da pessoa bipolar

Como tratamento adequado, o paciente com bipolaridade poderá viver em sociedade normalmente. Sendo que, ele terá que ser medicado por um especialista, fazendo o uso de estabilizantes de humor e de antipsicóticos atípicos, que normalmente são usados nestes casos.

Além das medicações, o paciente pode também realizar sessões de psicoterapia, fototerapia ou procurar alternativas da medicina natural.

Para lidar com pessoas que apresentem bipolaridade, é preciso evitar discussões, ter calma na hora de dialogar, usar um tom de voz que seja calmo e tranquilo. Além disso, é preciso usar a positividade, especialmente perante a episódios de crises depressivas e agressivas, para isso, se deve evitar discordar da pessoa, pois poderá acabar mal para ambas as partes.

Embora seja muito difícil conviver com uma pessoa que sofra com transtorno bipolar, não chega a ser perigoso. Porém, é preciso ter em mente que, as mudanças repentinas de humor e comportamento do paciente, trarão grandes dificuldades de comunicação e também de socialização entre os mais próximos.


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